Sua vida foi escrita em diversos idiomas: grego, siríaco, armênio e latim.
Conforme a lenda, Santa Bárbara era uma jovem belíssima.
Dióscoro, seu pai, era um pagão ciumento.
A todo custo desejava resguardar a filha dos pretendentes que a queriam em casamento.
Por isso encerrou-a numa torre.
Na torre havia duas janelas, mas Santa Bárbara mandou construir uma terceira, em honra à Santíssima Trindade.
Um dia, entretanto, Dióscoro viajou.
Santa Bárbara se fez então batizar, atraindo a ira do próprio pai.
Fugindo de seu perseguidor, os rochedos abriam-se para que ela passasse.
Descoberta e denunciada por um pastor, foi capturada pelo pai e levada perante o tribunal.
Santa Bárbara foi condenada a ser exibida nua por todo o país.
Deus, porém, se compadeceu de sua sorte, vestindo-a miraculosamente com um suntuoso manto. Padeceu toda sorte de suplícios: foi queimada com grandes tochas e teve os seios cortados.
Foi executada pelo próprio pai, que lhe cortou a cabeça com uma espada.
Logo após sua morte, um raio fulminou seu assassino.
Em função disso, Santa Bárbara passou a ser invocada contra tempestades, temporais e tormentas e como protetora contra os raios.
Isso teria se passado no dia 4 de Dezembro, hoje dia dedicado à Santa.
O seu culto espalhou-se rapidamente pelo Oriente e pelo Ocidente, inclusive no Brasil.
Santa Bárbara é a Padroeira dos Mineiros.
Na umbanda, Santa Bárbara corresponde a Iansã, grande vencedora de demandas que protege e livra os fiéis de todos os tipos de ataques, sejam de origem física, espiritual ou mental.
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